segunda-feira, 24 de junho de 2013

ESTUDO DE CASO

Socialização do Grupo –TRIO ESPECIAL
AEE – Estudo do Caso Roberto
(Ana Cláudia de Melo Lima Castro – Juliana de Fátima Scanoni Cezário de Melo – Valdete Dias do Egito)
Cursista;  Ana Cláudia de Melo Lima Castro



         Depois da leitura do Caso Roberto o grupo fez algumas considerações. Roberto é uma criança de 13 anos está cursando o 4º ano de uma escola da rede pública,   que apresenta um déficit intelectual e problemas neuromotores, que traz um comprometimento do tônus muscular, o qual  interfere de modo significativo na coordenação motora e  marcha, mas que tem habilidades que deveriam ser exploradas,  como o seu interesse por jogos, para esse tipo de atividade ele é bastante perspicaz, pois cria estratégias próprias para vencer o jogo, ele é bastante competitivo, como identificou a professora, ele é bem articulado oralmente e tem um bom relacionamento com a professora e com os colegas da sala.Mas apesar dessa boa interação  Roberto é aluno que traz certa dificuldade ao convívio de sala de aula  pois sua agitação e inquietação, interfere nas atividades diárias da turma, agitação essa que vem da sua dificuldade em se concentrar nas atividades proposta pela professora, e quando ocorre a tentativas de realizar algum trabalho, logo ele se dispersa, porém vimos também que o pouco interesse por parte da professora, contribui para esse “desinteresse” de Roberto, já que quando ele faz alguma solicitação de sua ajuda ela aparentemente demonstra ignorá-lo, parecendo que seu desenvolvimento na sala de aula não faz nenhuma diferença para ela, isso torna muito difícil para qualquer aluno, seja ele deficiente ou não ter um bom desempenho escolar, entendemos todas as dificuldades existente em sala de aula, turmas muito cheias, falta de recurso, de apoio, o descaso, e principalmente como é difícil para uma professora que muitas vezes não foi preparada na sua formação receber um aluno com deficiência e lidar com essa sua especificidade, mas também sabemos que um pouco de sensibilidade é necessário, não pelo fato dele ser um aluno com deficiências, mas sobretudo por ele ser seu aluno.  Um ponto que nos chamou a atenção foi que talvez o desinteresse e a agitação de Roberto em se concentrar e participar das atividades cotidianas da sala,  venha a ser em decorrência de sua dificuldade  motora, já que nas ocasiões em que ele aceita participar das tarefas escritas, sua dificuldade motora se faz presente, ocasionando nele um grande desconforto.
                       Essa falta de atenção e concentração de Roberto é um ponto que se deve ser levado em conta, e ser trabalho no AEE. Levando até a professora de sala suas observações e num trabalho conjunto elaborar estratégias que facilitem o seu desenvolvimento pedagógico, buscando as habilidades que o aluno tem, sem focar na sua deficiência.

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